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6 COMPETÊNCIAS QUE DÃO SUSTENTABILIDADE A UM LÍDER

  • Isabel Doval
  • 25 de mai. de 2016
  • 3 min de leitura

Atualizado: 26 de set. de 2021


ISABEL DOVAL


A tarefa crítica do líder no atual contexto de crise enfatiza a necessidade de criar uma organização capaz de desenvolver seus colaboradores e equipes para responder ãgil, criativa e qualificadamente no sentido de resolver dificuldades complexas. Ao líder cabe a responsabilidade de elucidar as implicações estratégicas locais e globais, identificar, mobilizar e desenvolver competências através de ações de apoio, acompanhamento, feedback e desenvolvimento de seus colaboradores e equipe.

Promover o desenvolvimento da capacidade de agrupar elementos isolados que resultem em ações efetivas e de ajustá-las aos fatores condicionantes — políticos, econômicos, sanitários, culturais e sociais — é o desafio. As interações passam a significar ações recíprocas, portanto, comprometidas, que modificam a ação do outro. O desenvolvimento pessoal e interpessoal tem importância central neste processo.

O perfil do líder deverá ser aberto e concebido sob uma ótica flexível e dinâmica. Líderes que aprendem todos os dias pode ser a fonte mais valiosa de recursos pessoais sustentáveis. Um perfil superestimado, no qual as competências requeridas extrapolam possibilidades reais, alimenta o mito do líder onipotente, que pode resolver todos os problemas institucionais, porém, não sustentável em um contexto de incertezas, necessidade de aprendizagem constante, competitivo, complexo, que exige cada vez com maior veemência o trabalho em equipe.

Seis capacidades centrais dão sustentabilidade ao líder:

1. Autenticidade: pesquisas indicam que as pessoas não gostam de um líder perfeito. O líder que mostra seus pontos fracos e diferenças criam um clima de confiança e incentivam as pessoas a aceitar o desafio de aprender e crescer; cria uma atmosfera de solidariedade – líderes e colaboradores precisam uns dos outros. Entretanto, suas fragilidades não podem ser uma “falha fatal”, ou seja, algo que coloque em risco aspectos centrais de seu papel profissional. E, se a falha não for considerada genuína, ele não terá apoio de seus liderados.

2. Observação apurada: a sensibilidade para detectar situações, melhor dizendo, em captar e processar dados “soft”, sem precisar de uma explicação racional. Essas pessoas podem perceber com maior facilidade sentimentos e situações veladas, podem detectar o que está ou não funcionando. Entretanto, para não correr o risco de fazer julgamentos apressados, ou projetar suas ideias em outras pessoas distorcendo a realidade, a capacidade de observar deve ser sempre seguida do confronto com outras informações.

3. Comunicação: é essencial nessa mudança, pois determina a qualidade das interações, de socialização dos saberes e da conciliação de diferenças em nível de interesses e objetivos – cooperação ativa. Para tanto, informar não é suficiente. É necessário dar um caráter mais pragmático às informações, sem, contudo, excluir o vínculo intersubjetivo, a espontaneidade, a atenção, a compreensão, a flexibilidade, etc., com um pano de fundo da cultura corporativa. A capacidade de comunicar é o que viabiliza atingir a atenção, mobilizar, dar significado às coisas e promover vínculos e comprometimento.

4. Flexibilidade: novas formas de trabalho e de gestão surgiram. As alianças estratégicas e outras formas presentes na globalização da economia e do conhecimento requerem conhecimentos e capacidades que possam ser transferidos para outras culturas. Um líder com capacidade de aprendizado e que conseguem transferir este aprendizado para outros será mais valorizado. Ter flexibilidade é fundamental para empreender, correr riscos e criar.

5. Empatia com firmeza: Significa sentir empatia com seus liderados e se importar com eles sem, contudo, precisar assumir uma postura indulgente. É a capacidade de conceder o que precisam e não por que querem, equilibrando a consideração pelo indivíduo, pelo grupo e pela tarefa a ser realizada.

6. Resiliência: capacidade de superar problemas. Poder de suportar pressão e de transformar problemas em desafios. Pode ser considerada a característica mais importante de todas, pois inclui as demais e vai determinar a felicidade e a longevidade de um relacionamento, de uma carreira e de uma corporação. Alguns dos traços comuns da resiliência é a tolerância a mudanças, o realismo, a capacidade de definir metas claras e relevantes, e a comunicação clara.

  • Isabel Doval, consultora, desenvolve programas de desenvolvimento de líderes e de equipe, é psicóloga – CPR 07/2384 -, psicanalista, especialista em Diagnóstico Organizacional e em desenvolvimento de recursos humanos, Executive Coach com certificação internacional e didata em Dinâmica de Grupos.

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