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CULTURA: ORIGEM, CAMINHO E DESTINO DE UMA ORGANIZAÇÃO

  • Isabel Doval
  • 29 de set. de 2016
  • 2 min de leitura

Atualizado: 26 de set. de 2021

ISABEL DOVAL


A cultura de uma organização integra os sistemas de ideias, valores, atitudes, símbolos e signos, conhecimentos, ritos e mitos, normas e padrões morais e éticos, de que essa organização dispõe para orientar e sustentar suas ações, em um contexto interno e social. Esses sistemas podem ser formais e explícitos, ou não, mas sempre carregam grande carga emocional e são fundamentais na organização da vida em comunidade.

A dimensão simbólica da cultura é o seu sentido afetivo e necessita ser interpretado, decifrado, para que sejam entendidos os traços essenciais para a compreensão desta cultura e do ambiente que ela afeta.

O acesso à parte não explicita da cultura de uma organização, é o que possibilita o reconhecimento de dissonâncias, de paradoxos e de conflitos, do seu grau de saúde, do sistema de distribuição e de estruturação do poder, entre outros aspectos de seu funcionamento. É inevitável a influência da cultura sobre a forma de pensar, de agir e de sentir das pessoas e grupos que compõem uma organização. Portanto, estes são os canais através dos quais a cultura se evidencia, é transmitida de uma geração para outra, e se transforma. E, uma vez que a cultura está impregnada de sentidos afetivos e intangíveis, a transmissão e a transformação também se dará através de informações e canais igualmente intangíveis, invisíveis.

A cultura em uma organização está estreitamente vinculada com a sua história - sua origem e importância, bem como a sua visão estratégica está vinculada com os resultados da organização, com a qualidade do que produz, do serviço que oferece, e com a possibilidade de transformar efetivamente a comunidade onde se insere.

Mudanças na cultura se tornam efetivas se realizadas pelo conjunto, que antes de tudo, precisa construir condições para lidar com uma nova ordem. Não devemos esquecer que só uma organização preparada para enfrentar as dores do desenvolvimento e tudo o que isso implica em esforços, poderá contar com maior satisfação e excelência no que se propõe a entregar a seus clientes. Assim como só uma relação dialógica coloca dirigentes e colaboradores verdadeiramente próximos, condição indispensável para tornar suportáveis e sustentáveis as inevitáveis mudanças impostas pelos avanços que o mundo, as pessoas e o conhecimento tem dado aos saltos.

* Isabel Doval, psicóloga, psicanalista, especialista em Diagnóstico Organizacional, didata em Dinâmica de Grupos, Executive, consultora de empresas.

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